Essa citação foi a mais oportuna que eu já vi até hoje. Repare ali, no sender1, a citação a um trecho de Macbeth, obra do Shakespeare. É chocante pelo contexto em que foi citada, num comentário de um código de um programa (de computador) escrito na linguagem C.
O autor da façanha foi Andrew Tanenbaum, e o livro que isso foi encontrado é a última edição (traduzida para português) do Redes de Computadores,
do próprio Tanenbaum. Talvez isso deva conter em outras edições. Mas não é só uma
frase do Shakespeare solta no meio de um programa. Ela faz referência ao significado desse trecho de programa. Como o while(true) é um laço de repetição sem condição de parada, aqueles 3 comandos do sender1 vão se repetir para sempre, assim como os comandos do receiver1. Imagino que ele fazia referência a isso.
Talvez Umberto Eco iria gostar disso e analizar a semiótica ou diabo a quatro, não entendo nada dessa parte. Mas sei que no seu livro O Pêndulo de Foucault existem até trechos de códigos em Fortran. Ele deve gostar dessa diversidade de linguagem que os humanos criam.
Para os interessados, esse trecho de código acima representa um protocolo de comunicação de rede simplex (um único sentido) usado no nível de enlace, chamado pelo Tanenbaum por Utopia, pois não resolve problemas de erro nem de fluxo, erros que ocorrem geralmente no meios de transmissão.
É o primeiro apresentado no capítulo.
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Um comentário:
Não entendi nada, mas pareceu intrigante!
Gisele
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