segunda-feira, novembro 13, 2006

quarta-feira, julho 19, 2006

Arte Funerária

Evento avalia a arte funerária no Brasil

II Encontro sobre Cemitérios Brasileiros ocorre de 20 a 22 de julho

Identificar o estado da arte funerária no Brasil, tornar acessível o acervo documental na área e realizar um levantamento da produção acadêmica que utiliza os cemitérios brasileiros como fonte. As idéias serão colocadas em prática no II Encontro sobre Cemitérios Brasileiros, que ocorre de 20 a 22 de julho na PUCRS, numa promoção da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade e da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais.

Os pesquisadores vão tratar de temas como a herança romana nos costumes cemiteriais do Brasil, expressões artísticas de cunho popular em cemitérios brasileiros e o local como espaço histórico, sociológico, antropológico, geográfico, arquitetônico, fonte, turismo e patrimônio cultural. O encontro contará com a presença dos professores Harry Bellomo, da PUCRS, e Maria Elizia Borges, da Universidade Federal de Goiás. Participam ainda Thiago Nicolau de Araújo (PUCRS), Mateus Dalmáz (PUCRS) e Daniel Teixeira Meirelles Leite (PUCRS).

O evento ocorrerá no auditório do prédio 5 do Campus Central da PUCRS (avenida Ipiranga, 6681). As inscrições para a atividade podem ser feitas por meio do site www.astratur.com.br/evento_cemiterio.html. Outras informações no site citado.
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Estranho! Essa eu nunca tinha visto...

Retirado integralmente da Sala de Imprensa - PUCRS

sábado, julho 08, 2006

Esquecimento

Mais uma vez esse blog fica esquecido, como outras coisas que vão entrando para o esquecimento na minha vida: tardes de folga, esportes, livros. Opa, livros não! Tem vários aqui: sobre computadores, eletrônica e essas coisas. Ah sim, tem livros de literatura esperando para serem devorados, mas enquanto isso eles continuam "não existindo" em cima da minha cômoda (porque o livro não é livro quando não existe um leitor).

É porque esse é meu último ano na universidade e ano que vem espero estar formado. E o pior: espero ter o que fazer depois de formado. Esse ano está difícil não pelo fato do acúmulo de trabalho, mas é essa angústia. Se formar e ter o que fazer depois disso.

E assim essas outras coisas legais vão ficando de lado, parece que cada vez mais. Já estou tentando dar um jeito de me reaproximar da música, tocar um pouco quando estou a fim, mas não dá pra exagerar como antes. Mas e para ler um livro? Aí já não dá tempo.

É quando você percebe que a vida baseia-se nas escolhas. Você faz uma escolha e descarta todas as outras. O bom é quando dá pra voltar atrás. E quando não dá?

sábado, julho 01, 2006

La Marseillaise

Allons enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé !
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé
Entendez-vous dans nos campagnes
Mugir ces féroces soldats?
Ils viennent jusque dans vos bras.
Égorger vos fils, vos compagnes!

Aux armes citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

Que veut cette horde d'esclaves
De traîtres, de rois conjurés?
Pour qui ces ignobles entraves
Ces fers dès longtemps préparés?
Français, pour nous, ah! quel outrage
Quels transports il doit exciter?
C'est nous qu'on ose méditer
De rendre à l'antique esclavage!

Quoi ces cohortes étrangères!
Feraient la loi dans nos foyers!
Quoi! ces phalanges mercenaires
Terrasseraient nos fils guerriers!
Grand Dieu! par des mains enchaînées
Nos fronts sous le joug se ploieraient
De vils despotes deviendraient
Les maîtres des destinées.

Tremblez, tyrans et vous perfides
L'opprobre de tous les partis
Tremblez! vos projets parricides
Vont enfin recevoir leurs prix!
Tout est soldat pour vous combattre
S'ils tombent, nos jeunes héros
La France en produit de nouveaux,
Contre vous tout prêts à se battre.

Français, en guerriers magnanimes
Portez ou retenez vos coups!
Épargnez ces tristes victimes
À regret s'armant contre nous
Mais ces despotes sanguinaires
Mais ces complices de Bouillé
Tous ces tigres qui, sans pitié
Déchirent le sein de leur mère!

Nous entrerons dans la carrière
Quand nos aînés n'y seront plus
Nous y trouverons leur poussière
Et la trace de leurs vertus
Bien moins jaloux de leur survivre
Que de partager leur cercueil
Nous aurons le sublime orgueil
De les venger ou de les suivre!

Amour sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, Liberté chérie
Combats avec tes défenseurs!
Sous nos drapeaux, que la victoire
Accoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire!

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Obrigado, França!

sexta-feira, março 17, 2006

Fotos

Vocês querem arte? Eu aposto no meu irmão, ele está fazendo fotos muito boas. Vejam aqui.

quinta-feira, março 16, 2006

Música Clássica

No Livraria Cultura News deste mês tem uma entrevista interessante com Lauro Machado Coelho, crítico de música clássica do jornal O Estado de S. Paulo e colaborador de revistas como Concerto e Bravo!

domingo, fevereiro 19, 2006

Felicidade Realista

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o
suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o
estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Mário Quintana

terça-feira, janeiro 10, 2006

A casa do Oscar

A casa do Oscar era o sonho da família. Havia o terreno para os lados da Iguatemi, havia o anteprojeto, presente do próprio, havia a promessa de que um belo dia iríamos morar na casa do Oscar. Cresci cheio de impaciência porque meu pai, embora fosse dono do Museu do Ipiranga, nunca juntava dinheiro para construir a casa do Oscar. Mais tarde, num aperto, em vez de vender o museu com os cacarecos dentro, papai vendeu o terreno da Iguatemi. Desse modo a casa do Oscar, antes de existir, foi demolida. Ou ficou intacta, suspensa no ar, como a casa no beco de Manuel Bandeira.

Senti-me traído, tornei-me um rebelde, insultei meu pai, ergui o braço contra minha mãe e sai batendo a porta da nossa casa velha e normanda: só volto para casa quando for a casa do Oscar! Pois bem, internaram-me num ginásio em Cataguazes, projeto do Oscar. Vivi seis meses naquale casarão do Oscar, achei pouco, decidi-me a ser Oscar eu mesmo. Regressei a São Paulo, estudei geometria descritiva, passei no vestibular e fui o pior aluno da classe. Mas ao professor de topografia, que me reprovou no exame oral, respondi calado: lá em casa tenho um canudo com a casa do Oscar.

Depois larguei a arquitetura e virei aprendiz de Tom Jobim. Quando a minha música sai boa, penso que parece música do Tom Jobim. Música do Tom, na minha cabeça, é a casa do Oscar.

Chico Buarque
Poemas, testemunhos, cartas - 2000

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Mais emocionante que este texto, só ele mesmo lido pelo próprio Chico Buarque no DVD As Cidades.

Caminhos para o Brasil

Caminhos para o Brasil

Reconhecida nacionalmente por sua firme atuação profissional, a juíza e atual deputada federal Denise Frossard faz uma análise sagaz de questões que atravancam o desenvolvimento do país.

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Essa foi a chamada da entrevista do Livraria Cultura News à Denise Frossard. Bastante utópico se fomos pensar na aplicabilidade das questões que ela levanta, mas bem fundamentado. Gosto bastante de ler entrevistas com pessoas que acreditam na política e sustentam a idéia do desenvolvimento do país, não estão só tentando se dar bem. Fiquei feliz por saber que ainda tem pessoas desse perfil no Congresso, pena que são tão poucos...

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Feliz 2006

... a todas as pessoas que ainda insistem em ler o que eu escrevo e a todos os meus amigos que também nem sabem da existência deste blog, desejo tudo de bom nesse ano que está chegando!

Braille

Já entrou no Google hoje?