terça-feira, agosto 19, 2008
Brasil nas olimpíadas
A 5 dias do final das olimpíadas, o Brasil ocupa o 38o lugar, ainda atrás do Zimbábue e da Geórgia. Parabéns!
quarta-feira, agosto 13, 2008
O sistema / 3
Quem não banca o vivo, acaba morto. Você é obrigado a ser fodedor ou fodido, mentidor ou mentido. Tempos de o que me importa, de o que se há de fazer, do é melhor não se meter, do salve-se quem puder. Tempo dos trapaceiros: a produção não rende, a criação não serve, o trabalho não vale.
No rio da Prata, chamamos o coração de bobo. E não porque se apaixona: o chamamos de bobo porque trabalha muito.
(Eduardo Galeano, O livro dos abraços)
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Por que continuo postando os textos deste livro? Simples, este livro foi escrito por este excelente escritor uruguaio, em 1989. Coincidentemente a data em que foram feitas as primeiras eleições presidenciais abertas depois da ditadura no Brasil.
Desde lá, estes textos ainda continuam atuais.
No rio da Prata, chamamos o coração de bobo. E não porque se apaixona: o chamamos de bobo porque trabalha muito.
(Eduardo Galeano, O livro dos abraços)
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Por que continuo postando os textos deste livro? Simples, este livro foi escrito por este excelente escritor uruguaio, em 1989. Coincidentemente a data em que foram feitas as primeiras eleições presidenciais abertas depois da ditadura no Brasil.
Desde lá, estes textos ainda continuam atuais.
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literatura,
sociedade
terça-feira, agosto 12, 2008
Os numerinhos e as pessoas
Onde se recebe a Renda per Capita? Tem muito morto de fome querendo saber.
Em nossas terras, os numerinhos têm melhor sorte do que as pessoas. Quantos vão bem quando a economia vai bem? Quantos se desenvolvem com o desenvolvimento?
Em Cuba, a Revolução triunfou no ano mais próspero de toda história econômica da ilha.
Na América Central, as estatísticas sorriam e riam quanto mais fodidas e desesperadas estavam as pessoas. Nas décadas de 50, de 60, de 70, anos atormentados, tempos turbulentos, a América Central exibia os índices de crescimento econômico mais altos do mundo e o maior desenvolvimento regional da história humana.
Na Colômbia, os rios de sangue cruzam os rios de ouro. Esplendores da economia, anos de dinheiro fácil: em plena euforia, o país produz cocaína, café e crimes em quantidades enlouquecidas.
(Eduardo Galeano, O Livro dos Abraços)
Em nossas terras, os numerinhos têm melhor sorte do que as pessoas. Quantos vão bem quando a economia vai bem? Quantos se desenvolvem com o desenvolvimento?
Em Cuba, a Revolução triunfou no ano mais próspero de toda história econômica da ilha.
Na América Central, as estatísticas sorriam e riam quanto mais fodidas e desesperadas estavam as pessoas. Nas décadas de 50, de 60, de 70, anos atormentados, tempos turbulentos, a América Central exibia os índices de crescimento econômico mais altos do mundo e o maior desenvolvimento regional da história humana.
Na Colômbia, os rios de sangue cruzam os rios de ouro. Esplendores da economia, anos de dinheiro fácil: em plena euforia, o país produz cocaína, café e crimes em quantidades enlouquecidas.
(Eduardo Galeano, O Livro dos Abraços)
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